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Sobre mim

Sou a Mizé. Apaixonada por Santiago de Compostela desde que aí fui pela primeira vez, há muitos, muitos anos atrás.

A vontade de fazer uma peregrinação a pé, o chamado Caminho de Santiago, foi crescendo, tornando-se cada vez mais forte e premente, até que tive a oportunidade de fazer o Caminho Português, desde Valença, a pé, na companhia de uma amiga, e a partir daí nunca mais parei.

O Português, o Inglês, o Francês, o do Norte, foram Caminhos que já percorri.

Mas muitos mais há para fazer e vou continuar :)

Sozinha, ou em grupo.

Organizo grupos a pedido de quem os quer realizar pois uma peregrinação a Santiago não é só um desejo, uma vontade de muitos que não sabem como o fazer. É um sonho à espera de ser concretizado e eu sou uma facilitadora de sonhos.

Eu organizo e para ti é fácil... É só caminhares!

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As Apachetas

Apachetas eram montes de pedras que os povos indígenas dos Andes construíam por dois motivos:

1º para marcar e sinalizar o caminho no deserto.

2º eram altares sagrados construídos para os deuses incas.

Além de marcar geograficamente o caminho, a apacheta possuía um significado simbólico: uma orientação espiritual, um local sagrado de descanso para outros viajantes do deserto, onde eram deixadas oferendas para seus ancestrais pedindo boa sorte no caminho, proteção e uma boa colheita e agradecendo à Pachamama (mãe terra) por cuidar tão bem deles.

 

Para construir uma apacheta não basta simplesmente colocar pedras umas sobre as outras.

O viajante apanha  a pedra em algum lugar do caminho e no ato de empilhar é preciso reflexão, organização e harmonia para o monte não desabar.

É preciso colocar a pedra certa para o equilíbrio final. Assim como a vida, não achas?

Se a vida for uma grande viagem, que possamos parar e refletir, construir as nossas apachetas simbólicas, pedindo proteção e saúde, agradecendo ao Universo pela nossa vida tão sagrada e marcando o nosso caminho, para sempre saber como voltar para nós mesmos.

Como diz um provérbio Inca: “Na vida há 3 caminhos: o certo, o errado e o do coração. O certo nem sempre é o certo. O errado nem sempre é errado. Mas o do coração vai ser sempre o do coração”.

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